Em tudo, sempre, Poesia
Jamais me recusei
queria sim aprender
fazer vibrar em minha vida as mesmas notas
dos pássaros que ouvia em seus ensaios
sob as árvores em que [tempo havia]
descansei
jamais me recusei
nunca mesmo pensei em não me dar
doei-me como pude
estratégias, confesso
não as tinha
não era uma mulher de estratagemas
palavras sim
palavras sempre usei
palavras são sempre sentimento e poesia
e para mim era tão natural ser poesia
que a incorporei
na mente
no corpo
nos vincos da alma
fiz dela o elo elemental
entre meu ser
e a Vida
Eliana Mora, 1982
Resgatado e reescrito em 13/07/2010
3 comentários:
...e sendo assim, vida/poesia, que os deuses todos iluminem a sua trajetória poética. Abraços, sempre, Graça Graúna
Para ti, sempre, meu carinho, Graça Graúna! Beijos e abraços, sempre com Poesia!
E há sempre este prazer em te ler!
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