Procura-se um chão de estrelas
Vivia eu despida de dourado
no meio de um palco
sob penumbra colocado
sonhando
com a lua que furava o zinco do
telhado
dos barracões sem trinco
do alto daquele morro
[o da canção]
a iluminar
Sonhava
e fazia unção ao mestre
que lá em cima está a esperar
[por nós]
E pensava
De onde é que vai surgir
a outra lua
a salpicar amor na rima que está nua
para entoar o som
de uma nação
em hino sempre tão tradicional
do feriado nacional
[que vai chegar]
Eliana Mora, 03/setembro/1999
[Dedicada à música "Chão de
Estrelas"]
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