quinta-feira, 31 de agosto de 2017
Do que se faz para viver
Do que se faz para viver
Pelo meu sentir
gotas coloridas se misturam ao sangue
que corre aqui
e assim
sou aquela que lê o azul
nas linhas meio apagadas das dores
e o traz de volta
na forma de desenhos faiscantes
misteriosos
como fossem linhas retiradas
do fundo do desejo mais forte
de estar
de viver
de continuar
[comigo mesma]
Eliana Mora, 31/8/2017
Verna Bice, painter
Ainda não sabemos
Ainda não sabemos As linhas de seda de azuis bem claros a enredar-se pelos cantos das agulhas ...
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Dos lucros e das perdas A mim pertence o que sempre gostei aquilo que sonhei se consegui ou não tornar realidade a mim o meu fervor...
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Seiva, sangue e pele A pele que uso não sobrou de nenhum outro não foi cortada, retalhada ou produzida ...
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Fotossíntese assim olhos e ouvidos bem atentos silenciosos à procura de assassinar tormentos sem livro professor testemunha ou juram...
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Ainda não sabemos As linhas de seda de azuis bem claros a enredar-se pelos cantos das agulhas ...
Um comentário:
Muito lindo, cores e amor!
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