quarta-feira, 6 de abril de 2016

Não quero mais situações-limite


Não quero mais situações-limite



É assim
com esse sentimento de derrota
como se no fim do jogo estivesse apenas
à espera
olhos fixos no placar
que num dia assim
[como quase lições que já não são mais nada]
me vejo aqui
parada
a procurar por um antigo campo 

de batalha
mais azul  mais caramelo
até mais complicado de alcançar

Onde a doçura?
onde o aparato interno de candura,
a massa de moldar?

Um dia quem sabe
posso saber responder a esta pergunta

[ou não vou mais lá?]




Eliana Mora, 05/04/2016

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