quarta-feira, 25 de novembro de 2015
K y r i e
K y r i e
As vias do meu corpo
dutos esvaziados de emoção
choram
Onde?
Onde todos os anéis do meu saturno?
onde as reverências
referências às mais belas áre(i)as do meu corpo
Onde a pátria de mim?
em que porto fui parar se ainda quero tanto
os dons da minha pena
quero dizer à minha alma plena
[muito cedo órfã dos abraços]
que me sei
tanto sei
que aqui estou a ser poesia no pranto de Mozart
e em todos os que vêm do limo
- até do limbo -
lugares onde brancos lírios muitas vezes
brotam
e saem
aos gritos de Kyrie!
a negar piedade aos meus destroços
Vida!
Ó vida de mim!
[seja assim]
Eliana Mora, 20/02/2010
*Kyrie" [Réquiem, de Mozart]
Verna Bice, painter
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