terça-feira, 22 de novembro de 2016
Aplauso Mudo
Aplauso Mudo
em pleno momento de quase não pensar
ouvidos completamente sem os plugues de realidade
[pensar que poderia existir o não-pensar mesmo]
sinto na pele
percebo o talento
e a genial capacidade de tirá-lo do fundo da casa
do próprio oceano
a amputar o tempo
e construir uma canção
Fio de som sinfoniando em meu coração
parado
desconcertante
me toma
Afônica,
grito nas notas-memória
um Bravo! preso no silêncio.
[ele sempre conseguiu isso de mim]
Eliana Mora, 20/04/2009
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Verna Bice, painter
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