De/mentes, gaiolas e pássaros antigos
saber da tua quase companhia
a luta por tirar do dia-a-dia as marcas da tua tatuagem
que não
não saem nunca
a mente a embarcar no som de volta
à ilha do passado
um barco já sem mar, sem fantasia
o medo de atracar
do isolamento
medo de ficar estagnada em mais algum
tormento
à ilha do passado
um barco já sem mar, sem fantasia
o medo de atracar
do isolamento
medo de ficar estagnada em mais algum
tormento
pensamento - pássaro
volta para mim
gaiola não terás, mas cuidarei de ti como jamais
[alimento da alma
volta para mim
gaiola não terás, mas cuidarei de ti como jamais
[alimento da alma
viva ainda estou
para que possa apascentar enfim meu pequenino gado
e repousar em meio a flores
[num deitar de sol]
Eliana Mora, outubro/2011
3 comentários:
...um poema encantador. Parabéns.
Obrigada,,,um beijo, Graça!
Obrigada,,,um beijo, Graça!
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