quarta-feira, 22 de abril de 2015

Preciso de Amor


Preciso de Amor 




Eu sou aquela
de quem a xícara branca
cai das mãos
e deixa transbordar a borra do café
e no rascunho deformado vê
o silêncio dos caminhos semeados

Vida a empurrar a mesa 
os dados
para algum futuro já de fato desenhado
dividido     
e compensado  
pelas linhas coloridas 
inspiradas

Linhas de poemas.
Muitas linhas dedicadas
a um tipo de mistério

que se encaixa 

numa tábua de xadrez




Eliana Mora, 19 de maio de 2002 

[Baú]

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