terça-feira, 9 de julho de 2013
Quase um branco de Céu
Quase um branco de céu
Quase nenhuma flor nos arredores do olhar
de repente
um céu com a brancura de um completo, inteiro
e solitário pedaço de papel
sem dobras nem letras
sem marca de tempo ou algo assim que
o caracterizasse
apenas um céu perdido ali
em fatias
entre nuvens que se acharam
se juntaram
e explodiram em copiosa chuva
um céu de Saramago: branco,
a nos cegar de tristeza
Eliana Mora, 2011
[Dedicado a Jose Saramago]
Verna Bice, painter
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4 comentários:
Um belo poema, mas também uma bela homenagem.
Obrigada, Antonio
Gostei de receber tuas palavras!
abraços.
Belíssimo!
Grata, Angela!!
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