Verna Bice, painter
Ainda não sabemos
Ainda não sabemos As linhas de seda de azuis bem claros a enredar-se pelos cantos das agulhas ...
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Dos lucros e das perdas A mim pertence o que sempre gostei aquilo que sonhei se consegui ou não tornar realidade a mim o meu fervor...
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Seiva, sangue e pele A pele que uso não sobrou de nenhum outro não foi cortada, retalhada ou produzida ...
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Ainda não sabemos As linhas de seda de azuis bem claros a enredar-se pelos cantos das agulhas ...
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Fotossíntese assim olhos e ouvidos bem atentos silenciosos à procura de assassinar tormentos sem livro professor testemunha ou juram...
3 comentários:
Gostei imenso como sempre a tua poesia está cada vez mais refinada bem hajas Eliana
Álvaro
Uma das coisas mais delicadas e belas que já li
Simplesmente sensitiva, transmite alguma calmia, serenidade, e muito muito trato em estima, a elevo, o calor de uma saudade que de alguma forma, também, preenche, dentre o calor, a Bondade, a generosidade,... É um belo poema, catapulta fortes ligações ao meio - quase divino. Beijinhos, Eliana, Antero
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